Na "Tribuna da Imprensa" de 22 e 23 de dezembro: Lula achou que Tasso Genro tivesse morrido e confessou seu medo da morte. O bispo D. Cappio, que quase morreu em protesto contra a transposição do São Francisco, disse que Lula está morto. O que restou foi o Governo Inácio da Silva.
Transposição do São Francisco é uma típica "obra de empreiteira". Nunca ouvi nenhum técnico conceituado e independente falar a favor disso. Irrigação não precisa necessariamente de envolver transposição do rio. Os 12 milhões de beneficiados citados pelo Presidente, podem ser mais 12 milhões de nordestinos enganados pelos políticos. Como acontece desde os tempos do Império.
(Escrito em 23 de dezembro de 2007, em pleno caos aéreo. Ontem em Confins, sessenta por cento dos vôos estavam atrasados. Hoje, ao ler os jornais, descobri que o caos havia diminuído e que apenas 23 por centos dos vôos estavam atrasados. Tentei acreditar.)
Medo da morte "Pensei que (em La Paz) o Tarso Genro tinha morrido. Eu dormi naquela noite de luz acesa e a porta aberta, com medo. Ao menos alguém ia me ver. Pela primeira vez, pensei que iria morrer, ter um piripaque".
http://www.tribunadaimprensa.com.br/imprime.asp?noticia=politica01
domingo, 23 de dezembro de 2007, 14:41 | Online
domingo, 23 de dezembro de 2007, 14:41 | OnlineBispo, que ficou 23 dias em greve de fome contra obras no São Francisco, fez críticas ao governo
Ângela Lacerda - O Estado de S.Paulo
O bispo fez questão de separar o tempo todo a imagem do presidente Lula, "que foi a grande esperança da nação brasileira", do atual estágio do governo, no qual "os movimentos sociais foram abafados, perderam espaço de expressão e estão à margem". Em suas declarações o bispo se referiu o tempo todo ao presidente como "Inácio da Silva".
Sobre a grande aprovação popular do presidente, atestada por institutos de pesquisa, d. Cappio afirmou que isso é natural porque o País ainda tem uma grande população pobre e miserável. "Quando chega um presidente que dá uma esmola, todo mundo corre atrás", afirmou. Para o bispo de Barra, o Fome Zero, que se apresentou no início como um modelo para acabar com a fome e a ser um exemplo para o mundo inteiro, "se transformou em esmola e não num projeto-cidadão".
Ele também atacou o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, ao mandar um recado ao presidente "Inácio da Silva" para ter cuidado na escolha de seus ministros. Para d. Cappio, o Ministério deveria ser entregue a "um homem idôneo, capaz de ser pelo menos educado e que saiba se relacionar com a nação". Para ele, o presidente escolheu "uma pessoa incapaz, incompetente e que, até o momento em que tomou posse, era contrário à transposição e ao projeto do governo federal".
D. Cappio frisou que não é opositor político do governo "Inácio da Silva". "Meus motivos são sociais e éticos". Ele desejou a todos do governo e à população um feliz Natal e que "os poderosos que estão em cargos do governo lembrem que estão no poder para servir ao povo".
D. Cappio obedece recomendações médicas de não se expor e se resguardar. Ele só vai aparecer ao povo de Barra na segunda-feira, 24, às 22h, na Missa de Natal na catedral.
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